Como é o som de um implante coclear?

Essa é uma questão perfeitamente normal, Afinal, você está escolhendo um implante coclear para ouvir.

O mais próximo da audição natural

As simulações de implantes cocleares são precisas?

Você deve ter encontrado simulações dos sons de implantes cocleares na Internet. Os vídeos ou amostras de som populares são geralmente simulações feitas com um codificador de voz, que vem a ser uma ferramenta de áudio que pode ser usada para sintetizar vozes artificialmente.

É importante entender que uma “simulação de implante coclear” por codificador de voz não é absolutamente uma representação precisa do som percebido por meio de um implante coclear. Essas simulações soam muito robóticas e desagradáveis ao ouvido, e não correspondem em absoluto a experiência real de um usuário.[ft] [ft]

Para responder a essa questão, já houve uma ampla pesquisa com usuários portadores de surdez unilateral, que vem a ser a perda auditiva em um único ouvido. Esses usuários específicos são capazes de comparar diretamente os sons de seus implantes cocleares com os mesmos sons que ouvem com seu ouvido bom.[ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft]

“Jamais encontrei uma simulação de IC que sequer se aproximasse do que ouço com um implante coclear. Penso que as simulações soam robóticas e carecem de amplitude sonora completa.”

Mary Beth
Implante coclear bilateral Paciente

Se procurar no Google “simulação de implantes cocleares”, irá encontrar codificadores de voz de faixas sonoras. Tem a satisfação de informar que um implante coclear não soa como um codificador de voz. Seria doloroso ter de escutar algo como um codificador de voz a vida toda. Não, ele não tem um som de codificador de voz senoidal ou de faixas sonoras.”

Prof. Michael Dorman[ft]
Pesquisador na área de implantes cocleares

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A filosofia da MED-EL: O mais próximo da audição natural

Acima de tudo, o objetivo de um sistema de implante coclear é ajudar a recuperar o sentido da audição humana. De fato, um implante coclear é um dos únicos dispositivos médicos capazes de ajudar a recuperar esse sentido. Mas o sentido da audição não se resume à habilidade de detectar sons ou compreender palavras.

Ouvir a risada alegre de uma criança, o barulho das folhas sob seus passos, a vibração emocional de sua canção favorita—nossa audição vai muito além da simples compreensão de um som.

Mais audição natural não significa apenas uma qualidade sonora mais agradável. Ela também auxilia seu cérebro na compreensão de sons complexos com maior facilidade, o que torna mais fácil participar de conversas em grupo ou ouvir melhor em restaurantes barulhentos.[ft] [ft]

Essa é a razão pela qual na MED-EL nossa filosofia é proporcionar com nossos implantes cocleares uma audição mais próxima possível da natural. Queremos que a qualidade sonora de nossos implantes cocleares corresponda à qualidade sonora da audição natural. Para alcançar esse objetivo, dedicamo-nos por mais de trinta anos ao desenvolvimento de tecnologias únicas que nenhum outro sistema de implante coclear pode oferecer. Como? Projetando nossos implantes cocleares de modo que acompanhem a natureza o mais próximo possível.[ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft]

“Para mim, o implante coclear ideal seria aquele que proporciona uma experiência tão natural, que o próprio usuário “esquece” que tem um implante.”

Dr. Peter Nopp
Diretor de Pesquisa de Codificação de Som, da MED-EL

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O que vem a ser audição natural?

Como você deve saber, na audição natural os sons são percebidos como vibrações por seu ouvido externo, daí passando pelos ossículos em seu ouvido médio até chegar a seu ouvido interno, conhecido como cóclea. A cóclea é um minúsculo órgão em espiral cheio de fluido responsável por transformar vibrações sonoras em sinais nervosos que seu cérebro pode entender como som.

Ao longo de todo o comprimento de sua cóclea há centenas de diminutas células ciliadas. Cada célula ciliada corresponde a uma frequência sonora específica ou tom, funcionando como um interruptor luminoso. Quando ondas sonoras se movem através da cóclea, agitam essas células ciliadas para trás e para frente. Esse movimento mecânico de ativação da extremidade da célula ciliada desencadeia instantaneamente um sinal nervoso elétrico natural na base dessa célula ciliada, como um interruptor que acende uma lâmpada. Esse sinal nervoso é então imediatamente transmitido pelas vias acústicas até o cérebro.

Quando a perda auditiva afeta as células ciliadas em seu ouvido interno, diz-se que sofre de perda auditiva neurossensorial.

Sobre a perda auditiva neurossensorial

Na perda auditiva neurossensorial, as células ciliadas no ouvido interno estão danificadas e não mais desempenham sua função. A perda auditiva neurossensorial pode ser causada por exposição ao ruído, fatores genéticos, infecções virais e muitas outras condições.

Nos casos de perda auditiva neurossensorial, somente algumas células ciliadas deixam de funcionar, de modo que a audição é apenas parcialmente perdida. À medida que mais células ciliadas deixam de funcionar, a perda auditiva neurossensorial torna-se mais severa. Esse é com frequência o caso de perda auditiva neurossensorial progressiva em adultos.

Assim, como pode ver, a perda auditiva neurossensorial é causada quando as células ciliadas sensoriais não funcionam adequadamente. É todavia importante compreender que essas células ciliadas são apenas uma parte do processo natural de audição—e que na perda auditiva neurossensorial, todo o restante de suas estruturas auditivas naturais permanecem intactas.


Pode soar estranho, mas mesmo nos casos de perda auditiva neurossensorial profunda, o restante das delicadas estruturas da cóclea podem ser saudáveis. Há uma incrivelmente intrincada rede de células nervosas que estão só esperando para ser reativadas. Se um interruptor de luz estiver quebrado, não é necessário substituir toda a fiação nas paredes: basta substituir o interruptor. É exatamente nessas situações que os implantes cocleares fazem a diferença.

“Um ouvido surdo não é um ouvido morto! O funcionamento do nervo auditivo persiste após a perda de células ciliadas e surdez, o que é uma benção para os surdos e os implantados.”

Prof. Helge Rask-Andersen

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Como funcionam os implantes cocleares

Um sistema de implante coclear é composto por um processador de áudio 1, colocado em sua orelha, e o implante coclear propriamente dito 2. Um implante coclear não substitui sua cóclea. Ao invés disso, é projetado para contornar as células ciliares que não funcionam usando estimulação elétrica precisa. Um feixe de eletrodos flexível é inserido na cóclea durante a cirurgia, contendo uma série de contatos elétricos que se situam perto das células ciliadas.

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Saiba como funcional os sistemas IC


Como os impulsos elétricos do implante coclear podem substituir a audição natural?

Na audição natural, quando uma célula ciliada é ativada por um som, ela dispara um sinal nervoso elétrico natural. Esses sinais elétricos naturais são na verdade como nossos nervos transmitem informação a nosso cérebro. Nesse sentido, todos temos “audição elétrica”.

Quando um implante coclear fornece estimulação elétrica, ele ativa a estrutura nervosa funcional mais próxima. Por exemplo, as células nervosas da audição logo após as células ciliadas não funcionais. Essas células nervosas ativadas transmitem imediatamente o sinal por toda a via auditiva natural.

Isso significa que, independentemente de o sinal ter-se originado em uma célula ciliada ou em eletrodo do implante coclear, ele é transmitido exatamente do mesmo modo para o cérebro. Essa é a maneira pela qual os implantes cocleares são capazes de restaurar a capacidade de ouvir a alguém que perdeu completamente a audição.

Assim, qual é o fator mais importante na qualidade sonora de um sistema de implante coclear? Você pode pensar que se trata do processador de áudio, a peça que fica em sua orelha, porque ela contém os microfones e “processa” os sons. O processador de áudio é todavia apenas o primeiro componente da cadeia auditiva.

A verdade é que cada som que você escuta por meio de um implante coclear percorre um diminuto feixe de eletrodos implantado em sua cóclea. Essa ponte intrincada entre tecnologia e natureza é o ponto onde os sons fluem de um sistema de implante eletrônico para suas vias auditivas naturais.

Esse é o motivo pelo qual ter o implante e o feixe de eletrodos certos é um fator essencial para a sonoridade de um implante coclear. Quanto mais natural for essa conexão em sua cóclea, mais natural será sua experiência auditiva.[ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft]

Você pode fazer o upgrade de seu processador de áudio tão frequentemente quanto troca seu celular antigo por um novo, mas o implante, a parte que é inserida na cóclea, é uma decisão para muitos, muitos anos. Por isso que é tão importante escolher seu sistema de implante coclear com base no processador de áudio.
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O que é som?

Se um implante coclear trabalha em conjunto com nosso sistema auditivo natural, por que alguns usuários de implantes cocleares relatam que seus implantes soam robóticos, eletrônicos ou distorcidos? Um dos fatores mais importantes que influencia a sonoridade de um sistema de implante coclear é a proximidade com que o implante acompanha e reproduz a função natural da cóclea.[ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft]

Especialmente importante na qualidade do som é a precisão com que o implante coclear pode representar a percepção natural dos sons. É importante compreender que há dois componentes em cada som: Altura e frequência ou tom.[ft] [ft] [ft] [ft] [ft]

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O lugar certo

Vejamos como sua cóclea identifica frequências diferentes de som em diferentes pontos.

Na audição natural, cada tom ou frequência específica do som sempre ativa uma célula ciliada específica em um ponto específico de sua cóclea. É como se houvesse um teclado de piano estendido ao longo da cóclea, desde o início até a extremidade. Isso significa que um chilreio agudo de pássaro ativa as células ciliadas no início da cóclea, enquanto o tom grave do latido de um cachorro ativa as células ciliadas em uma região mais profunda, próxima da extremidade de sua cóclea.[ft]

De fato, essa distribuição tonal é tão precisa e confiável que se você ativar uma determinada célula ciliada, seu cérebro irá percebê-la como aquele tom específico. Como em um teclado de piano, o pressionamento da mesma tecla sempre produz o mesmo som.

Esse é o modo pelo qual seu cérebro compreende a frequência dos sons: a percepção dos tons é determinada pelas células ciliadas que são ativadas.

Comprimento do eletrodo e cobertura coclear

Para permitir a percepção precisa de um som, é necessário estimular aquela frequência sonora específica no ponto correto da cóclea. Um feixe de eletrodos de um implante coclear precisa ser suficientemente longo para cobrir toda a cóclea, até 720°, de modo a poder estimular a gama natural completa das frequências sonoras. Não é possível estimular frequências sonoras com precisão se o feixe de eletrodos não cobrir aquela porção da cóclea—é como tentar tocar teclas do piano que você não pode alcançar.[ft] [ft] [ft]

Diferentemente da MED-EL, outras empresas utilizam feixes mais curtos que podem estimular apenas a primeira volta da cóclea (até 450°), algumas vezes identificada como a zona auditiva, o que significa que apenas frequências médias a altas podem ser estimuladas.[ft] [ft] [ft]

Se um implante coclear simplesmente ignorar todas as frequências que pode alcançar, você deixaria de perceber muitos sons do dia a dia, como o latido de um cão a 300 Hz. Em vez disso, estes sistemas simplesmente deslocam todos os sons que faltam para a parte da cóclea que eles podem alcançar, o que significa, por exemplo, que o latido do cachorro soaria muito mais agudo, próximo dos 800 Hz.

Um aumento considerável nas frequências geralmente faz com que os sons pareçam finos, metálicos e carentes de profundidade. Isso se deve ao fato de que as frequências mais baixas que criam a profundidade e o corpo do som são perdidas.[ft] [ft] [ft] [ft] [ft]

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Não perca metade de sua cóclea

Na MED-EL nossa filosofia é proporcionar com nossos implantes cocleares uma audição mais próxima possível da natural. Essa é a razão pela qual nossos implantes cocleares usam feixes de eletrodos longos o suficiente para cobrir toda a sua cóclea—desde tons graves, como os de um cão latindo, a agudos, como o do chilreio de um pássaro. E tudo entre um e outro. Isso somente é possível porque nossos feixes são especialmente macios e flexíveis, de modo que podem ser inseridos mais profundamente na cóclea.

Nossos feixes estão disponíveis na mais ampla variedade de comprimentos para que seu cirurgião possa escolher o feixe que melhor cubra sua cóclea particular. Isso permitirá que a mais abrangente faixa de sons seja estimulada em seus pontos naturais na cóclea. [ft] [ft] [ft] [ft] [ft]

Qual comprimento é longo o suficiente para um feixe de eletrodos de implante coclear? As estruturas nervosas auditivas naturais dão cerca de duas voltas espiraladas na cóclea, de modo que o feixe de eletrodos deve cobrir uma e meia a duas voltas (540° a 720°) para garantir a cobertura completa da cóclea.

Isso é fundamental para se obter uma qualidade de som mais natural com um implante coclear. Uma ampla pesquisa demonstrou que essa distribuição tonal precisa é o único modo confiável de proporcionar uma percepção mais apurada dos tons com um implante coclear.[ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft]

Essa á a razão pela qual um feixe de eletrodos pode ser considerado o componente mais importante de seu implante coclear: ele é a base de cada som que você irá escutar por meio de seu implante coclear.

E quanto aos feixes de eletrodos perimodiolares que são alardeados como sendo "mais próximas do nervo auditivo"?

Um dois modelos mais comuns de feixes de eletrodos de outras empresas é o feixe de eletrodos perimodiolares, projetado para cobrir a primeira volta, até 450°, da cóclea. Esses feixes mais curtos são identificados como “mais próximos do nervo auditivo”.

The nervo auditivo é seu nervo auditivo. Na cóclea, seu nervo auditivo assume a forma de uma árvore de Natal: as extremidades dos galhos são as fibras nervosas individuais que se estendem até suas células ciliadas, enquanto que o que se assemelha ao tronco da árvore, o gânglio espiral, prossegue até o nervo auditivo. Os feixes perimodiolares estão localizados mais próximos do centro da cóclea, em seu entorno, de modo que são mais propensas a estimular o gânglio espiral do que as extremidades das fibras.

Apesar de essa característica ser com frequência promovida como uma vantagem, ela é mais na verdade uma necessidade para básica do projeto. Se esses feixes perimodiolares não estiverem próximos o suficiente do gânglio espiral, pode haver uma considerável perda de desempenho. Os contatos dos eletrodos estão densamente espaçados, de modo que pode haver problemas de sobreposição de estímulos se eles não estiverem suficientemente próximos do centro da cóclea.[ft]

Mais importante ainda, a percepção do tom não tem nada a ver com a proximidade do eletrodo do centro da cóclea. As fibras nervosas das células ciliadas e o gânglio espiral partilham exatamente do mesmo mapa de distribuição tonal por até cerca de duas voltas. Isso significa estar “mais perto do nervo auditivo” não significa “mais qualidade de som natural”. Os nervos em seu cotovelo estão mais próximos do seu cérebro do que a ponta de seus dedos, mas não há dúvidas que seus dedos têm mais precisão. E se não há cobertura de eletrodos na metade de duas estruturas nervosas auditivas, é possível honestamente dizer “mais próximo do nervo auditivo”? Essa é a razão pela qual o comprimento do eletro é uma questão essencial.[ft]

Alega-se também que esses eletrodos estão "na pista interna" da cóclea, de modo que eles podem estimular tanto quanto os feixes mais longos. Essa afirmação não é de forma alguma apoiada por evidências clínicas—as imagens pós-operatórias mostram consistentemente que esses feixes cobrem apenas a primeira curva da cóclea.


E sobre o número de contatos de eletrodos? 22 são melhores que 12?

Ao pesquisar implantes cocleares, você pode ter ouvido que “22 contatos ativos são melhores do que 12” em um feixe de eletrodos. Essa certeza parece ser um argumento lógico, pois um contato de eletrodo é por onde o implante estimula a cóclea. Essa via de estimulação é frequentemente chamada de “canal dos eletrodos”. Todavia há dois fatos a considerar. O sistema de implante está limitado aos canais físicos dos eletrodos ou o implante é suficientemente avançado para criar canais virtuais, e onde estão os contatos dos eletrodos localizados na cóclea?

MED-EL até 250 canais

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Sistemas de implantes cocleares mais avançados podem fazer uso estimulação paralela ou sequencial coordenada em dois ou mais contatos de eletrodos. Ao coordenar com precisão a estimulação entre dois contatos de eletrodos adjacentes, é possível criar canais de eletrodos “virtuais”, que atuam como contatos de eletrodos adicionais entre aqueles dois contatos de eletrodos físicos e reais. Os nervos são ativados onde a corrente de estimulação é mais potente, de modo que é possível criar picos localizados alterando o equilíbrio entre os contatos de eletrodos. Isso significa que a necessidade de inúmeros contatos de eletrodos físicos é efetivamente substituída por esses contatos de eletrodos virtuais.[ft]

Isso torna possível ao implante da MED-EL estimular até 250 canais virtuais na cóclea com apenas 12 canais de eletrodos físicos, podendo proporcionar uma experiência auditiva rica e completa e limitada pelo número de contatos de eletrodos. Você pode pensar nisso como ser capaz de tocar todas as diferentes teclas em um piano, embora você só tenha dez dedos. Se você pode alcançar ambas as extremidades, você pode também alcançar os espaços entre elas. Essa poderosa tecnologia é parte de nossa codificação sonora FineHearing.

Outros sistemas até 22 canais

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Por outro lado, se um implante tem 22 contatos, mas não foi projetado para criar canais virtuais, isso seria como tocar apenas 22 teclas de um piano. E com as atuais estratégias de codificação nesses implantes apenas 8 dos 22 eletrodos estão ativos em um dado momento, de modo que dizer “a maioria dos eletrodos ativos” não parece ser uma afirmação exata. É com certeza possível proporcionar resultados aceitáveis com tal projeto, mas certamente não poderia ser chamado de o mais avançado apenas pelo fato de ter mais contatos de eletrodos. Mais contatos de eletrodos em um feixe curto pode torná-lo mais rígido e com mais probabilidade de danificar as estruturas naturais da cóclea.[ft]

Mas acima de tudo, o que importa é a localização desses contatos de eletrodos. Se você tem de 16 a 22 canais de eletrodos, mas eles cobrem apenas a primeira metade da cóclea, então metade da faixa de frequência estará faltando. Mesmo que teoricamente você coloque mil contatos de eletrodos em um implante, se o feixe cobrir apenas metade da cóclea, o resultado será o mesmo. O som metálico não natural é causado por se forçar frequências para cima, não limitando o número de contatos físicos dos eletrodos.


Você pode ter ouvido que o feixe de eletrodos não importa porque o cérebro irá se adaptar para corrigir qualquer discrepância. Numerosos estudos têm demonstrado que mesmo após anos de experiência os usuários de implantes cocleares com feixes de eletrodos curtos não se ajustam de maneira suficientemente confiável para corrigir as discrepâncias.

E ainda mais importante, por que forçar o ajuste se você não precisa disso? Esse é o motivo pelo qual nossa meta na MED-EL é proporcionar desde o início uma recepção do som tão o mais próxima possível da natural. Queremos que seu cérebro se concentre no ajuste fino de sua experiência auditiva e no aperfeiçoamento de suas habilidades para enfrentar ambientes mais desafiadores.[ft] [ft] [ft]

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A hora certa

Na segunda volta da cóclea, há um segundo tipo de codificação sonora para se obter ainda mais precisão na audição natural. Além da codificação de local, que descrevemos acima, a segunda volta da cóclea utiliza codificação de tempo ou velocidade. Em essência, a codificação de local considera qual célula ciliada que é ativada, enquanto que a codificação de velocidade considera quão rápida ou lenta a célula ciliada é “ligada” ou “desligada” por uma onda sonora.

Isso significa que você precisa estar no lugar certo e ter o timing certo.

Por que a codificação da velocidade é importante?

Nessa codificação de velocidade natural, o timing do sinal nervoso é ajustado ao tempo da onda sonora. Por exemplo, o latido de um cão na frequência de 120 Hz irá acionar 120 vezes por segundo uma célula ciliada na cóclea no ponto correspondente a 120 Hz. Se cérebro compreenderá então precisamente que esse é um som de 120 Hz.

Esta codificação de velocidade é especialmente importante para a qualidade sonora dos implantes cocleares, pois na segunda volta a codificação da velocidade pode sobrepujar a codificação de local. Assim, mesmo que você esteja no ponto certo, você ainda precisa ter o timing certo.

Por exemplo, para um som de 120 Hz estimulado no ponto correto da cóclea, se você utilizar uma taxa de estimulação fixa de 800 pulsos elétricos por segundo, ativará as células nervosas para enviar 800 sinais por segundo, o cérebro provavelmente entenderá como um aumento do tom, mais próximo de um sinal sonoro de 800 Hz. E isso naturalmente terá um efeito não natural na qualidade sonora, às veze descrito como “confusão de tom”.[ft] [ft] [ft]


Por que nós na MED-EL nos preocupamos com esses detalhes de precisão da cóclea? Com os eletrodos longos da MED-EL, você é capaz de a mais ampla faixa de frequências naturais, até a segunda volta, onde essa codificação da velocidade é importante para permitir a audição mais próxima possível da natural.

Para outras empresas, que apenas oferecem feixe de eletrodos curtos e que cobrem apenas metade da cóclea, essa codificação de velocidade não importa, pois normalmente não alcançam a segunda volta da cóclea. E sem a capacidade de proporcionar uma codificação de velocidade precisa, não faria sentido a esses outros sistemas dispor de eletrodos longos, pois eles provavelmente ainda não seriam capazes de permitir a percepção precisa dos tons nas frequências mais baixas.[ft] [ft] [ft]

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FineHearing

Se você for capaz de combinar local preciso com informação temporal também precisa, poderá proporcionar uma correspondência muito próxima à percepção natural dos tons. É por isso que desenvolvemos nossa exclusiva tecnologia FineHearing de sincronia combinada.

FineHearing é a única codificação sonora para implantes cocleares que ajusta a taxa de estimulação dos contatos de eletrodos instantaneamente na segunda volta para que corresponda às frequências naturais dos sons recebidos.

Combinando feixes de eletrodos longos com o FineHearing, você obtém uma estimulação mais precisa e natural de toda a cóclea. Foi projetado para permitir a experiência mais próxima possível da audição natural com um implante coclear.[ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft]

O mais próximo da audição natural

Obter o mais próximo da audição natural é uma vantagem para suas necessidades diárias de audição. Seus sons favoritos podem soar mais naturais e familiares. Muitos de nossos usuários relatam poder agora apreciar música, o que seria muito difícil se a qualidade sonora não fosse natural.

Mais qualidade de som natural também significa fazer uso de nosso incrível sistema natural de audição como ele foi planejado. O que torna mais fácil para seu cérebro entender em ambientes de audição complexos, permitindo que você ouça melhor em locais ruidosos[ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft] [ft]

  • O mais próximo da qualidade natural do som
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Como é o som de um implante coclear da MED-EL?

Do mesmo modo que aprender a tocar um instrumento musical, aprender a ouvir com um implante exige tempo, prática e paciência. A experiência auditiva de cada pessoa será diferente. No dia da ativação, muitos usuários podem ouvir apenas bipes ou sons não familiares, enquanto outros podem ser capazes de entender vozes. Felizmente esse é um esforço que vale a pena, pois os implantes cocleares podem restaurar efetivamente a capacidade de ouvir os sons da vida.

Experiências reais

Como pode ver, os implantes cocleares podem proporcionar muito mais do que apenas torná-lo capaz de compreender palavras. Com a MED-EL, seu implante coclear pode significar desfrutar de uma conversa animada, apanhar o telefone com confiança e redescobrir as músicas que você adora.

Experimentar uma audição mais natural pode ajudar a restaurar sua liberdade de viver de forma independente, sua confiança para enfrentar novos desafios e a satisfação de se reconectar de verdade com seus amigos e família.

 
“Este implante me deu a capacidade de ouvir tons altos a tal ponto que posso afinar o piano.”

Grzegorz, usuário de implante coclear da MED-EL

 
 
“Meu medo de que ouvir com um IC não parecesse natural ou parecesse um robô acabou sendo completamente infundado. Minha audição parece completamente natural – é assim que me lembro de ser antes de adquirir aparelhos auditivos.”

Chris, usuário de implante coclear da MED-EL

 
 
“Posso reconhecer pessoas que conheço apenas ouvindo suas vozes. Também consigo reconhecer as vozes dos cantores nas músicas. Percebo o sotaque das pessoas. É isso que quero dizer quando digo que as coisas parecem naturais para mim com meu IC. Não há som robótico, computadorizado e monótono nas vozes que ouço.”

Mary Beth, usuária de implante coclear da MED-EL

 
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Por que a MED-EL: Uma vida de audição

Por que escolher a MED-EL? Como já vimos, quando se trata de qualidade sonora, nossa filosofia única, mais próxima da natureza, diferencia a MED-EL de qualquer outro implante coclear.

Mas há muitas razões pelas quais os usuários apreciam os sistemas de implantes da MED-EL: confiabilidade comprovada, conectividade sem fio, carregamento sem fio, combinação bimodal, processadores de áudio tudo em um e muito mais.

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  • Um parceiro dedicado para a vida inteira
Mais importante de tudo, sempre estaremos aqui para lhe dar suporte. Na MED-EL, compreendemos que um implante é uma escolha para a vida, assim nos comprometemos a estar sempre à sua disposição.
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